Você sabia que a  vitamina D, produzida pelo sol e contida em alguns alimentos, tem uma influência direta na sua saúde bucal?

    Essa vitamina D é apresentada de duas formas: a vitamina D2 de origem vegetal, e a vitamina D3 de origem animal, formada pela pele por meio da absorção de raios ultravioletas B.

   A vitamina D necessita da luz do sol para ser metabolizada pelo organismo. Ou seja, países com pouca incidência de sol tendem a ter uma população mais carente da vitamina. Além dos hábitos de vida da população que tem feito que cada vez menos haja exposição ao sol. 

   Os alimentos que são fontes dessa vitamina são : salmão, óleo de fígado de peixe, sardinha, ovo, leite, iogurte e em vários suplementos.

   A deficiência da vitamina D pode causar algumas doenças, como: osteoporose, fibromialgia, hipertensão, doença renal, doenças cardiovasculares, depressão, autismo, etc. 

   A vitamina D3,  é a vitamina responsável pelo metabolismo do cálcio e fósforo, substâncias importantes para mineralização dos dentes. 

 Além disso a  vitamina D3 é reconhecida por regular a imunidade. Dessa forma, a deficiência de vitamina D pode causar maior suscetibilidade a infecções bacterianas bucais, como é o caso das doenças periodontais ( gengivas).

 Os baixos níveis do complexo D, estão também relacionados com o equilíbrio do cálcio e a cicatrização, sendo assim eles podem comprometer a cicatrização de implantes dentários.

  Todas essas questões são importantes de serem observadas quando você esta em um tratamento bucal.

  O mau hálito também pode estar relacionado a falta da vitamina D , isso mesmo , a falta da vitamina D causa uma descamação em excesso das células da mucosa da boca o que gera esse mau hálito.

    Níveis adequados de vitamina D são essenciais para um envelhecimento saudável e uma saúde bucal também.

    Mas há uma ressalva: para elevar seus níveis de vitamina D, preferencialmente tomando Sol moderadamente ou ainda por meio de suplementos de vitamina D, é importante não esquecer do magnésio, pois a vitamina D não pode ser metabolizada sem níveis suficientes de magnésio.

    O magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano, depois do cálcio, potássio e sódio. A média diária recomendada de ingestão de magnésio é de 420 mg para homens e 320 mg para mulheres.

   Os alimentos com alto teor de magnésio incluem amêndoas, bananas, feijão, brócolis, arroz integral, castanha de caju, gema de ovo, óleo de peixe, linhaça, vegetais verdes, leite, cogumelos, nozes, aveia, sementes de abóbora, sementes de gergelim, soja, sementes de girassol, milho, tofu. 

   Então resumindo, não adianta nada tomar suplementos de vitamina D  e se esquecer dos níveis de magnésio , pois o metabolismo de um depende do outro. 

   O consumo de suplementos de vitamina D pode aumentar os níveis de cálcio e fosfato de uma pessoa, mesmo que ela permaneça deficiente em vitamina D. O problema é que as pessoas podem sofrer de calcificação vascular se seus níveis de magnésio não forem suficientemente altos para prevenir a complicação . (Fonte : The Journal of the American Osteopathic Association)

  A deficiência em qualquer um desses nutrientes - magnésio e vitamina D - está associada a vários distúrbios, incluindo deformidades esqueléticas, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

  O importante é você ficar atento com seus hábitos alimentares , tomar sol de forma adequada e estar sempre sob cuidado de um profissional, que vai poder te auxiliar caso seja necessário.

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